sexta-feira, 18 de março de 2011

Embú das Artes (com chuva) - Dezembro 2010





Eta ano molhado!
No dia 26/12, decidimos almoçar em família na cidade de Embú das Artes. Lugar atraente com muitas barracas e loja de artesanato à + - 50 km de Mauá. Marcamos ao meio dia no centro, mas não tínhamos pressa, pois as minhas cunhadas têm longo histórico de atrasos. Confirmado o prognóstico, às 12 horas recebemos uma mensagem da irmã caçula, via telefone celular, que ocorrera um imprevisto e chegariam mais tarde. Nós, que já estávamos no local, decidimos encostar a moto e circular. Para quem conhece o centro comercial de Embú sabe que estacionar veículos lá e como ganhar na loteria, só acontece com os outros. As ruas são ladeiras estreitas, sinuosas, recobertas de paralelepípedos e lotadas de visitantes. A praça principal é reservada apenas para pedestres e as ruas de acesso são interditadas pela prefeitura. E foi em uma dessas ruelas que embicamos a HD, pois do alto parecia local apropriada para parar motos. Mas estava lotado, como a moto não tem marcha ré e pesa quase meia tonelada tivemos que empurrar e manobrar na tração animal.
Nas proximidades conseguimos um cantinho para guardar a máquina. É legal observar as pessoas admirando a moto, menos quando é “flanelinha” com síndrome de piloto cheio de teorias e técnicas. Na sequência, desabou uma chuva forte com ventos e ficamos escondidos sob uma barraquinha que vendia reproduções de bruxas. Uma arte duvidosa, devo lembrar, as tais bonecas eram narigudas e verruguentas, mas com os traseiros bem definidos e avantajados à mostra, difícil entender... Ficamos tão encharcados que quando os familiares chegaram entramos no primeiro restaurante disponível. A conversa foi boa, é sempre muito bacana estar em família, contudo a comida e o serviço no Restaurante Garimpo deixaram a desejar, mas o preço é de cinco estrelas.
Com a chuva a castigar o local, terminamos o almoço e retornamos à nossa casa. Eu estava com uma roupa desapropriada para o temporal e chegue mais encharcada ainda. As roupas pesavam e vertiam água colorida. Tivemos que nos desvestir no quintal, até o capacete do Véio estava molhado por dentro. Acho que esse foi um recorde nas nossas aventuras sob água. E eu que estava me recuperando de uma gripe retomei ao uso de remédios e chazinhos.
É mais divertido quando os Sombras partilham do passeio, mas andar de moto não tem preço (até parece propaganda de cartão de crédito). VALEU!!!

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